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O Patrono

Patrono do nosso Agrupamento






 Foto de José Maria Ferreira de Castro

de EMIGRANTES à Direcção de O DIABO

(1929-1939)

«Quanto a mim, ele [o escritor] terá utilizado tanto melhor as faculdades de que é portador, quanto mais procura «ensinar a ver» aqueles que, porventura, não vejam ainda tanto como ele; a compreender o homem e os seus problemas àqueles que ainda os não compreendam integralmente; a procurar esclarecer velhos erros que representem injustiças, concepções criadas em anteriores etapas da humanidade.»

Ferreira de Castro, entrevista a O Diabo, em 10 de Fevereiro de 1940

Quanto ao possível «avoengo eslavo», de que me fala, não sei se ele existe, a não ser no que cada homem duma raça tem dos homens de outras raças e que é quase tudo. Por uma característica ao mesmo tempo sonhadora e dramática do meu espírito, já um crítico disse isso, mas creio que a sua observação se filiou, sobretudo, na melancolia dos meus olhos, a que muita gente se refere. Não sou eu, naturalmente, quem melhor se pode pronunciar sobre o caso, mas a verdade é que, por cima da condição de europeu, de latino e de português, sinto na minha alma uma grande identidade com a alma de todos os outros povos. Creio, aliás, que isso acontece quase com todos os homens, mesmo sem eles darem por isso, mesmo sem eles o saberem...»

Ferreira de Castro, carta a Winifred L. Chappell, em 30 de Outubro de 1953

Incapaz de contornar a censura, com uma peça cuja representação fora proibida e vários projectos abortados, entre os quais «Classe Única», inspirado nas suas viagens pelo Mediterrâneo, em 1935, decide-se pela narrativa de viagens:

«Mas já então eu vivia exclusivamente da minha pena. Tinha, pois, de trabalhar. E foi por essa exigência que escrevi, com desalento imenso, o meu primeiro livro de viagens, esses "Pequenos Mundos" que nunca pensara escrever quando os trilhava num sonho errante, recordou Ferreira de Castro anos mais tarde.»

«Origem de "O Intervalo"», Os Fragmentos, Obras, vol.IV,p.1166

Pequenos Mundos e Velhas Civilizações, cuja edição em fascículos se iniciou em 1937, deve-se à simpatia do escritor pelos «povos minúsculos, pelas repúblicas em miniatura, por todos os que vivem isolados no planeta.

Pórtico de Terra Fria, ibid. I p.833.

Nesta obra fruto das contingências políticas internas, surgem as impressões de viagens por Andorra - que visitou na companhia de Diana de Lis, em 1929 -, e pelos Açores em 1930. Atormentado pelo desgosto da perda da companheira, deambula por vários países europeus, entre os quais a República da Irlanda, onde entrevista o chefe nacionalista Eámon De Valéra para O Século. O texto sobre a Madeira foi redigido na sequência da sua estada naquela ilha, convalescendo da grave doença a que já aludimos. Em 1934, uma visita à Córsega motiva uma série de reportagens para O Século, o último trabalho que publicou como jornalista profissional. No ano seguinte viaja pelo Mediterrâneo, resultando desse périplo os textos sobre o Egipto, Palestina, Rodes, Malta, Cartago, Túnis, Pompeia, Nápoles e Maiorca.
Ao serviço do Diário A Noite, do Rio de Janeiro, cobre a ocupação alemã do território dos Sudetas, na Checoslováquia, em 1938, ano em que sai a primeira edição de luxo de A Selva e é publicada a sua tradução francesa por Blaise Cendrars.
Apoiado pel'A Noite e pela Empresa Nacional de Publicidade, enceta no ano seguinte, com sua mulher, uma viagem que o leva, sucessivamente, à Argélia, Grécia, Turquia, Iraque-Mesopotâmia, Índia, Birmânia, Malaca, Bornéu, Sião (Tailândia), Indochina, China, Japão, Honolulu e Estados Unidos da América.
Editado também em fascículos, entre 1940 e 1944, A Volta ao Mundo - como escreveu Jaime Brasil ao seu autor - «dá a visão dum mundo que já não volta e que V. foi a última pessoa a ver no seu conjunto»

Carta de 29 de Maio de 1948, 100 Cartas a Ferreira de Castro, Sintra, 1992, p.88


O RegressoPágina 5 de 7O Mestre
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