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O Patrono

Patrono do nosso Agrupamento

 

 

Foto de José Maria Ferreira de Castro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desenho

JORNALISMO e OBRA RENEGADA
(1919-1928)

«Quando vinha com minha mãe ao mercado de Oliveira de Azeméis, passava uma meia porta e via lá uma máquina a trabalhar, a tirar o jornal; aquilo parecia-me uma obra de Deus e o meu sonho todo, tinha 9 anos, seria escrever umas coisas para aquele jornal, para a "Opinião". Se alguém podia ter feito a felicidade de uma criança, seria aquele jornal.»

Ferreira de Castro,
Colóquio no Cinema Nun'Álvares, no Porto,
em 6 de Fevereiro de 1960

 

«Parente muito próximo da literatura e com momentos exultantes, o jornalismo representava para mim o forno de onde me vinha o pão e assim poder realizar os meus pobres livros à sua ilharga, nas horas destinadas ao repouso, que eu utilizava vencendo todos os cansaços. Era ele que me punha a mesa sóbria, me substituía os fatos e os sapatos quando muito usados, ma pagava os cigarros e os cafés. Sem ele, cuja conquista já me fora tão penosa, eu não podia entregar-me, naqueles dias, ao meu teimoso sonho de romancista, que se desdobrava sempre em imensos escolhos.

Ferreira de Castro,
«Origem de "O Intervalo"», Os Fragmentos

Embora os primeiros anos em Lisboa tivessem sido de enorme dificuldade, com alguns apoios financeiros fundou "O Luso" , jornal que se pretendia de aproximação luso-brasileira, e que teve como colaborador regular Machado Santos. Trabalhou no Imprensa Livre , dirigido por Campos Lima, que seria também seu editor na Spartacus, e em 1922 funda A Hora - Revista de arte, actualidade e questões sociais. Um ano antes publicara, em edição do autor, o Mas... - em que é patente a procura de um estilo original -, que tal como os anteriores, incluindo os editados no Brasil, e todos os outros até a O Voo nas Trevas (1927), eliminará da sua bibliografia.

Ao mesmo tempo escreve, a um ritmo alucinante, crónicas, reportagens, contos, críticas, histórias infantis para inúmeras publicações, às vezes mais de cem por mês, «para não morrer de fome» (A Aldeia Nativa). Um dia revelou este prodígio em Madrid, na tertúlia de Valle-Inclán, sem que alguém houvesse acreditado...

À medida que vai firmando o seu nome em periódicos de maior nomeada, como redactor de O Século, dirigido por João Pereira da Rosa, e como colaborador do diário A Batalha, de que era director Alexandre Vieira, e do seu suplemento cultural, Renovação, da revista A B C, à frente da qual estava Rocha Martins, entre outros jornais e revistas, logra obter reconhecimento como jornalista e escritor.

Em 1926 é eleito para a presidência do Sindicato dos Profissionais da Imprensa de Lisboa, numa época em que as redacções brilhavam de repórteres de alto coturno - Reinaldo Ferreira a Jaime Brasil passando por Mário Domingues, Julião Quintinha, Belo Redondo, Hermano Neves, Artur Portela, António Ferro, Acúrcio Pereira e tantos outros.
Já em 1928, co-dirige, com Campos Monteiro, o inovador magazine Civilização, da editora de Américo Fraga Lamares, que viria a publicar A Selva.

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